A difícil tarefa do despertar
Por: Gilson Guimarães
A humanidade como um todo vem nas últimas décadas, passando por uma verdadeira crise social e tal movimento se torna mais intenso e predominante na maioria das sociedades modernas e desenvolvidas. Na ânsia de buscar soluções rápidas muitas vezes nos voltamos a experiências do passado, voltando a décadas passadas e até mesmo séculos e no final de tudo não é muito difícil de se concluir que as pessoas no geral estão “sobrevivendo” mais do que “vivendo”.
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Vamos analisar aqui as classes menos favorecidas, pessoas sem moradia, pessoas de comunidade menos desprovidas onde muitas vezes o crime organizado é que dita as regras. Não pense que isso é algo que só acontece no Brasil, está presente na maioria dos países. Em pleno século 21, com todos os avanços tecnológicos ainda temos crianças que morrem de fome todos os dias nos levando a um verdadeiro estado de primitividade.
Temos ainda cada 40 segundos um suicideo na terra, segundo a OMS, fora os que tentam e não conseguem. Isso é terrível, concordam? Listar determinadas realidades me faria escrever um livro e não um simples texto. Considerando apenas esses poucos pontos, chamo atenção de todos quanto ao fato de precisarmos nos movimentar e fazer algo. Temos que exercer nossa empatia e fraternidade pois todos nós as possuímos em um grau menor ou maior um dos outros.
Nossas ações tem que ser baseadas nas leis da fraternidade, temos que fazer para o outro o que queremos que o outro faça para nós, senão continuaremos que nem caranguejos andando para o lado e nunca para frente. Já chegou o tempo de refletirmos e refletir com responsabilidade, determinadas leis universais não são de forma alguma negociáveis e uma delas é a lei da evolução.
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Que tal voltarmos um pouco e analisar o grande ensinamento da recente pandemia, onde todos tivemos que trabalhar nosso desapego e solidariedade, constatando claramente que os bens materiais são temporários e transitórios, pois de uma hora para outra muitos morreram e não levaram nada. A grande solidariedade de muitos se mostrou ativa e valiosa, e mesmo parecendo algo óbvio, foi necessário uma grande pandemia para ensinar e valorizar tais questões tão importantes.