Sexualidade feminina na maturidade

pesar da idade, a mulher madura pode chegar ao orgasmo, mas algumas necessitarão de mais estímulos e tempo para isso. “Em algumas condições, como no diabetes, na depressão, alguns medicamentos ou na atrofia vaginal, pode haver uma redução da sensibilidade prazerosa genital e dificuldade de atingir o orgasmo”, pontua.

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Nesse caso, a profissional diz ser importante investir em preliminares, conhecimento do próprio corpo e uma comunicação sexual adequada com o parceiro ou a parceira. Ademais, para manter a vida sexual ativa nessa fase, é importante cuidar da autoestima, da alimentação e praticar atividade física.

Sendo assim, a terapeuta explica que “a má qualidade de vida, em geral, é um dos fatores impeditivos de uma plena realização sexual em qualquer idade. Manter-se ativa e curiosa, manter o convívio social, cuidar do cabelo, perfumar-se e valorizar as suas qualidades são receitas para manter-se cheia de energia para a vida e para o sexo. Benefícios do sexo após os 60+ O sexo após os 60 anos faz bem para a saúde física e mental.

“Não apenas o coito ou o orgasmo, mas o contato íntimo em si desperta uma série de reações fisiológicas e neuroquímicas que são muito benéficas do ponto de vista físico e emocional”.

Além do mais, os “hormônios e neurotransmissores, como ocitocina, dopamina, óxido nítrico, endorfinas, entre outros, promovem reações prazerosas e relaxantes com impacto psicofísico muito positivo”, explica a especialista. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma vida sexual saudável e prazerosa pode trazer qualidade de vida e melhorar a saúde em geral.

Outro ponto importante, segundo a Dra. Michelli Osanai, é que “se manter ativa e satisfeita nesses aspectos também é muito positivo, construindo relações saudáveis e satisfatórias”. Preconceitos na menopausa Existem tabus e preconceitos associados à menopausa de que, com o fim do período reprodutivo, a mulher encerra a atividade sexual. Já que, conforme informa a ginecologista, historicamente, o sexo foi atrelado à função reprodutiva e não ao prazer feminino.

Nessa fase, a mulher passa por mudanças físicas e emocionais e pode apresentar dispareunia (dor na relação sexual), devido à queda dos níveis hormonais. “A mulher percebe a falta de lubrificação nas relações sexuais, que causa certo desconforto e até dor durante a penetração.

Essa associação do sexo com dor faz com que muitas passem a evitar as relações sexuais, e podem desenvolver uma disfunção de desejo secundária”, esclarece a ginecologista. Além disso, os sintomas da menopausa, como fogachos, insônia e alterações de humor, podem comprometer o desejo sexual feminino e o bem-estar em geral.

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“Esse quadro pode ser evitado ou revertido por meio de cremes contendo hormônios ou hidratantes vaginais, terapias não hormonais, terapias hormonais sistêmicas ou laser, quando indicados.”

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