Mundo atinge recorde de 3 milhões de mortes por coronavírus

De acordo com números do rastreador da Universidade Johns Hopkins, muitos países ainda estão lutando contra a doença que já infectou mais de 137 milhões de pessoas em todo o mundo, no meio da chamada terceira onda pandêmica.

Nesse sentido, o secretário geral da Organização Mundial da Saúde Tedros Adhanom Ghebreyesus advertiu que esses números mostram que a pandemia está “longe do fim”.

O alto funcionário do órgão regulador da saúde mundial disse que as unidades de terapia intensiva em muitos países estão “superlotadas e as pessoas estão morrendo, e isso é totalmente evitável”.

Ele explicou que em alguns países, apesar da transmissão contínua, “os restaurantes e boates estão cheios, os mercados estão abertos e lotados e poucas pessoas estão tomando precauções”.

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Ele acrescentou: “Algumas pessoas parecem estar adotando a abordagem de que, se são relativamente jovens, não importa se contraem a COVID-19. Esta doença não é uma gripe. Morreram pessoas jovens e saudáveis. E ainda não entendemos completamente as consequências a longo prazo da infecção para aqueles que sobrevivem.”

Entretanto, ele enfatizou que com um “esforço concentrado para implementar medidas de saúde pública junto com a vacinação equitativa, poderíamos controlar esta pandemia em questão de meses”.

No entanto, Tedros enfatizou que o mundo tem visto sete semanas consecutivas de aumento de casos e quatro semanas de aumento de mortes, tendo a semana passada “o quarto maior número de casos em uma única semana até agora”.

Na opinião do chefe da OMS, é inequívoco que as vacinas são uma ferramenta vital e poderosa. Mas não são a única ferramenta. Ele ressaltou que distanciamento social e uso de máscaras funcionam, assim como higiene das mãos e ventilação. Vigilância, testes, rastreamento de contatos, isolamento, quarentena de apoio e cuidados compassivos – todos colaboram para acabar com as infecções e salvar vidas.

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