Brasileira é atacada por uma matilha de cães no Chile

Uma jovem brasileira de 25 anos enfrentou um terrível ataque de uma matilha de cães no Chile, resultando em ferimentos graves que exigiram cirurgia e transfusão de sangue. Clara de Oliveira, residente há dois anos em San Pedro de Atacama, desempenha o papel de vendedora de passeios turísticos na região desértica.

O incidente ocorreu na tarde da última quinta-feira, 4, na rua onde Clara reside, situada na região central de San Pedro. Mesmo sendo uma área normalmente movimentada, Clara explicou à CNN Brasil que, devido à intensidade do sol, as pessoas evitam estar na rua às duas da tarde. “Não tinha ninguém na rua e nenhum carro passando. Primeiro fui atacada por um cachorro pequeno, que mordeu só minha calça. Eu gritei e ele saiu correndo”, relatou a brasileira.

“Continuei andando e ele voltou acompanhado por cerca de 8 a 10 cachorros, que me atacaram por trás e me derrubaram. Fiquei de oito a dez minutos sendo mordida e arrastada de um lado para o outro pelos cachorros até alguém escutar”, acrescentou Clara em seu relato à CNN Brasil. A situação foi agravada pelo fato de não haver testemunhas ou carros passando no momento do ataque.

Após o episódio, Clara foi transferida para a cidade vizinha de Calama para receber o tratamento médico adequado. Embora não se lembre claramente do ocorrido devido à intensidade da dor, ela destacou que foi salva por um motorista que, ao presenciar o ataque, avançou com o carro em direção aos cachorros para afastá-los. “Não lembro muito bem como foi o ataque, porque fui desmaiando de dor, acordando no meio do processo, tentando espantá-los para não pegarem meu rosto. Por isso meu braço está bem mordido”, explicou a jovem. O incidente ressalta a preocupação com ataques frequentes desse tipo na região.

Sebastián Carreño, Diretor de Segurança Pública do município, afirmou ter identificado a matilha através das imagens de segurança: “Reconhecemos alguns cães envolvidos como selvagens, enquanto outros são provenientes de domicílios particulares. Visitamos as residências de alguns proprietários, porém, não obtivemos resposta. Isso complica o processo de fiscalização, uma vez que os vizinhos se protegem e afirmam que os cães são errantes”, explicou Carreño.

Ele também admitiu que a situação não recebeu a devida atenção nos últimos anos. “Estamos assumindo o controle da situação e, nesta segunda-feira (8), uma determinação foi publicada, intens. O município afirma que vai arcar com as despesas médicas da brasileira.

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