Israel enfrenta a Corte Internacional de Justiça (CIJ) e Embaixada do país, no Brasil, se manifesta
Israel está enfrentando a Corte Internacional de Justiça (CIJ) devido à denúncia apresentada pela África do Sul, acusando o país de genocídio contra o povo palestino. A Embaixada de Israel no Brasil contestou veementemente essa acusação, rejeitando categoricamente as alegações da África do Sul.
Na nota enviada à imprensa, a Embaixada de Israel afirma que o país opera de acordo com o direito internacional e conduz suas operações militares em Gaza exclusivamente contra o grupo Hamas e outras organizações terroristas. Israel destaca que não tem a intenção de prejudicar palestinos não envolvidos e que faz esforços para evitar danos a civis, apesar das dificuldades apresentadas pelas táticas do Hamas, que utiliza civis como escudos humanos.
A embaixada destaca a importância de considerar os termos que definem o genocídio, conforme estabelecido pela ONU. De acordo com a definição da ONU, o genocídio envolve atos cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso. Israel argumenta que suas ações não se enquadram nesses termos e enfatiza a necessidade de entender a questão com base na intenção, conforme definido pela ONU.
A manifestação da Embaixada de Israel ocorre após o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidir apoiar a denúncia a favor da Palestina na CIJ. O comunicado reitera a posição de Israel de operar em conformidade com o direito internacional e nega as acusações de genocídio feitas pela África do Sul.