Submarino em busca de explorar os destroços do Titanic desaparece misteriosamente
Embora as autoridades ainda não tenham revelado a identidade dos cinco passageiros a bordo do submarino Titan, que desapareceu no Oceano Atlântico no domingo durante uma expedição para visitar os destroços do Titanic, informações sobre a tripulação começaram a ser divulgadas por familiares, amigos e empresas.
No entanto, antes do desaparecimento, um dos membros da tripulação, chamado Harding, havia compartilhado em suas redes sociais sobre sua participação na expedição, demonstrando grande entusiasmo. Em uma publicação, ele expressou: “Estou orgulhoso em anunciar que me juntei à OceanGate Expeditions para a missão no RMS TITANIC como especialista em missão a bordo do submarino que irá explorar o Titanic. Devido ao pior inverno em Newfoundland em 40 anos, esta missão provavelmente será a primeira e única missão tripulada ao Titanic em 2023”.
O oficial encarregado da busca é o Comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, responsável por uma operação complexa. As autoridades estão realizando buscas submarinas e na superfície em busca do submarino.
Segundo Mauger, é possível que o submarino tenha emergido, mas tenha perdido a comunicação com a embarcação de turismo de onde partiu no fim de semana.
No total, há cinco pessoas a bordo da embarcação, incluindo o bilionário e aviador britânico Hamish Harding.
As autoridades foram notificadas do desaparecimento no domingo. Na ocasião, foi informado que o navio de pesquisa canadense Polar Prince perdeu contato com o equipamento e estava atrasado na verificação das comunicações, de acordo com a porta-voz da Guarda Costeira, tenente Samantha Corcoran.
A empresa OceanGate Expeditions, que fornece submarinos para expedições em alto-mar, confirmou ser a proprietária do submersível e afirmou estar explorando e mobilizando todas as opções para trazer a tripulação de volta em segurança.
Mais de R$ 1 milhão por vaga foi o valor estipulado para as 18 expedições planejadas aos destroços do Titanic, de acordo com a OceanGate. O repórter David Pogue revelou em uma entrevista à CBS no início de 2023 que leu os termos que os tripulantes deveriam assinar antes de embarcar.
Entre esses termos, é explicado que a viagem é realizada em um “submersível experimental, que não foi aprovado nem certificado por nenhum órgão regulador e pode resultar em danos físicos, psicológicos ou morte”. Não há informações precisas sobre se os turistas do submarino desaparecido assinaram esse documento.