Mortes no terremoto da Turquia e da Síria passam de 23 mil, e sobreviventes são retirados com vida mais de cem horas sob escombrosONU estima que número de vítimas possa chegar a 40 mil. Equipes de resgate avançam nas buscas, enquanto moradores na Turquia se queixam da falta de estrutura dos edifícios, muitos deles novos.

Fonte: https://g1.globo.com/

Até agora, estas são as principais informações sobre o terremoto:

  • Há 23.075 mortes confirmadas – 19.875 na Turquia e mais de 3.200 na Síria – levando em conta os balanços fornecidos pelo governo nacional e por grupos de resgate que atuam no noroeste do país, controlado por jihadistas e rebeldes.
  • O terremoto ocorreu na madrugada de segunda-feira (6) no povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria.
  • Cerca de 1.500 réplicas foram registradas após o primeiro tremor.
  • Milhares ainda estão desaparecidos, e mais de 50 mil ficaram feridos.
  • Mais de 70 países enviaram ajuda humanitária e equipes de resgate, que já chegaram aos dois países – a primeira equipe do Brasil embarcou nesta quinta.
  • O governo turco declarou estado de emergência por três meses em dez cidades.
  • O tremor durou cerca de um minuto e meio e teve um raio de alcance de 250 quilômetros, atingindo centenas de municípios.
  • O epicentro ocorreu a 10 quilômetros da superfície – profundidade considerada muito baixa e que explica, em parte, os efeitos devastadores.
  • O tremor também foi sentido em Israel, no Iraque, no Chipre e no Líbano. Não há registro de vítimas nesses países.
  • raio de alcance do tremor foi de 250 quilômetros e, portanto, foi fortemente sentido em centenas de municípios e cidades dos dois países.
  • Foi o pior terremoto desde 1939 na região, muito propensa ao fenômeno por ser uma área de encontro de placas tectônicas.
  • Mais de 70 mil pessoas ficaram feridas, e milhares ainda estão desaparecidas.

O presidente do COI Thomas Bach explicou que a ajuda de emergência será canalizada através da Fundação Olímpica para os Refugiados Olímpicos e seus parceiros no território

Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta sexta-feira, 10, um fundo emergencial de mais de US$ 1 milhão (R$ 5,25 milhões) para ajudar a comunidade olímpica, aos refugiados e os deslocados das áreas afetadas pelos terremotos que atingiram Turquia Síria. Tanto o COI, como o Conselho Olímpico da Ásia aportarão US$ 250 mil (R$ 1,31 milhão) cada um, mesmo valor que será empenhado pelos Comitês Olímpicos Europeus, enquanto a Fundação Olímpica para os Refugiados destinará um valor adicional de US$ 260 mil (R$ 1,45 milhão) para a população local e refugiados na Turquia. O alemão Thomas Bach, presidente do COI, lamentou a “trágica perda de vidas humanas e a devastação causada pelo terremoto” e disse ter conversado com os dirigentes dos comitês olímpicos turco e sírio, para saber o impacto da catástrofe no esporte local. “Lamentavelmente, há muitos atletas e membros da comunidade olímpica entre as vítimas e muitos outros perderam seus lares. Infraestruturas esportivas sofreram graves danos. Debatemos a melhor maneira de apoiar aos membros da comunidade olímpica. Como resultado dessas conversas, concordamos em tomar medidas imediatas”, disse Bach.

O presidente do COI explicou que a “ajuda de emergência de primeira resposta na Turquia será canalizada através da Fundação Olímpica para os Refugiados Olímpicos e seus parceiros no território”. “Na Síria, trabalharemos com ONGs internacionais e agências da ONU que possam chegar às áreas afetadas. Soubemos que a maior necessidade neste momento é de alimentos, medicamentos e barracas de abrigo”, afirmou o alemão. O COI indicou que a Fundação Olímpica para os Refugiados liberou de maneira imediata os fundos do primeiro ano de financiamento do programa Esporte Solidário, um dos maiores que atualmente realiza nas sete cidades mais populosas da Turquia.

FONTE: JOVEM PAN

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