Novo tremor no território turco desde o grande terremoto que atingiu o país em 6 de fevereiro.

O tremor, de magnitude 6,4, ocorreu por volta das 20h04 locais (14h04 no horário de Brasília). O epicentro do terremoto ocorreu na Defne, mas ele também foi sentido nas localidades de Antakya e Adana, 200 quilômetros ao norte. 

Segundo a AFAD, mais de 6.000 tremores secundários sucederam o terremoto de magnitude 7,8. Ainda não há informações sobre feridos ou mortos em decorrência do novo tremor.

O abalo sísmico foi sentido até em Israel. Desde o terremoto no início do mês, mais de 47 mil mortes foram confirmadas nos dois países. Um novo terremoto na Turquia e na Síria na noite desta segunda-feira (20/02), de magnitude 6,4, matou três pessoas e feriu mais de 200, duas semanas após um grande abalo sísmico ter matado pelo menos 47 mil pessoas na região.

O ministro do Interior turco, Suleyman Soylu, disse que esforços de busca e resgate estavam em andamento em três edifícios desmoronados, onde se acreditava que um total de cinco pessoas estivessem presas. Ele orientou os moradores da região a não entrarem em prédios, e relatou que houve 26 tremores secundários nesta segunda-feira.

O prefeito de Hatay, Lutfu Savas, afirmou que o novo terremoto deixou pessoas presas em escombros, que possivelmente haviam retornado às suas casas ou estavam tentando tirar seus móveis de edifícios danificados.

O vice-presidente turco, Fuat Oktay, disse que estavam em andamento inspeções por danos em Hatay, e exortou os cidadãos a se manterem longe de edifícios danificados e a seguir as instruções das equipes de resgate.

Em Hatay, equipes de busca resgataram uma pessoa que estava presa dentro de um prédio de três andares e tentavam alcançar outras três no interior, informou a emissora HaberTurk. Os jornalistas da HaberTurk que reportavam de Hatay disseram que foram sacudidos violentamente pelo terremoto de segunda-feira, e se seguraram uns ao outros para evitar cair.

Na cidade turca de Adana, Alejandro Malaver disse que as pessoas saíram de suas casas para as ruas, carregando cobertores em seus carros. Ele disse que todos estão realmente assustados e que “ninguém quer voltar para suas casas”.

Feridos na Síria

A organização síria Capacetes Brancos informou que várias pessoas ficaram feridas no noroeste da Síria, atualmente dominado pelos rebeldes, ao saltar de edifícios ou serem atingidas por escombros na cidade de Jinderis, uma das cidades mais afetadas pelo terremoto de 6 de fevereiro.

“Hospitais e centros médicos registraram até o momento, segundo informações recebidas por nós, mais de 125 feridos no noroeste da Síria depois do terremoto que atingiu a região, a maioria dos quais devido a medo e pânico, [pessoas] pulando de edifícios, ou casos de desmaios”, disse o diretor da organização, Raed Saleh, no Twitter.

Fonte: Terra.com.br e Tribuna do Norte

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