Queda de popularidade de Donald Trump, em ritmo vertical, impressiona tanto quanto a sua desastrosa política.

Em 1º de maio de 2025, os Estados Unidos testemunharam uma onda de protestos sem precedentes contra o presidente Donald Trump. Mais de mil cidades, incluindo Nova York, Los Angeles, Chicago e Washington, D.C., foram palco de manifestações organizadas por sindicatos, movimentos civis e grupos progressistas. Embora o Dia do Trabalho tradicionalmente não seja marcado por grandes protestos no país, este ano foi diferente, refletindo a crescente insatisfação com as políticas da administração Trump.

Os manifestantes criticaram duramente medidas como cortes em programas sociais, deportações injustas e a influência de bilionários no governo. Em Washington, D.C., a esposa de Kilmar Abrego García, deportado ilegalmente, tornou-se símbolo da resistência. Líderes políticos como Bernie Sanders e Alexandria Ocasio-Cortez participaram dos atos, que também ocorreram em cidades como Nova York, Los Angeles e Chicago. Os organizadores estimaram a participação de cerca de 250 mil pessoas, tornando este um dos maiores protestos do ano e evidenciando a crescente oposição às políticas de Trump.

A popularidade de Trump tem sofrido quedas significativas. Pesquisas indicam que sua aprovação caiu para níveis historicamente baixos, com apenas 43% aprovando sua gestão econômica e 38% sua condução da inflação. A percepção de que o presidente está mais preocupado em expandir seu poder do que em atender às necessidades da população tem alimentado o descontentamento.

Movimentos como o “50501”, que organizou protestos em todos os 50 estados, e o “Hands Off!”, que mobilizou milhões em abril, têm desempenhado um papel crucial na articulação da resistência. Esses grupos, compostos por mais de 150 organizações, incluindo a ACLU, Planned Parenthood e a AFL-CIO, têm sido fundamentais na organização de manifestações e na amplificação das vozes contrárias às políticas do governo.

Em Chicago, mais de 70 mil pessoas marcharam do Union Park até o Grant Park, em um dos maiores protestos do país. Em Los Angeles, manifestantes bloquearam trechos da Hollywood Freeway, enquanto em San Diego, mais de mil pessoas participaram de uma passeata que terminou no “Coming Together” sculpture. Essas manifestações refletem a crescente mobilização da sociedade civil contra as políticas da administração Trump.

A crescente oposição às políticas de Trump, evidenciada pelas manifestações em massa e pela queda em sua popularidade, indica um momento de tensão e mobilização nos Estados Unidos. Com a aproximação das eleições de meio de mandato, a pressão sobre o governo deve aumentar, refletindo a insatisfação de amplos setores da sociedade com a atual administração.

Fonte: The Guardian / Axios+1Wikipedia+1Wikipedia

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