O Santo Padre se despede de Lisboa
O Papa Francisco visitou Lisboa, dando início à sua 42ª Viagem Apostólica ao estrangeiro para a nação europeia de Portugal para a 37ª Jornada Mundial da Juventude.
Após a decolagem do avião papal, Aeroporto Internacional Fiumicino de Roma , o Santo Padre brincou com os jornalistas dizendo que voltaria da Viagem “mais jovem”.
O Papa foi recebido com uma cerimónia de boas-vindas. Logo a seguir, foi recebido no Palácio Nacional, em Belém, pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa. Também no bairro de Belém, no centro cultural, o Santo Padre se encontrou com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático.
Após o almoço, o Papa teve dois compromissos antes de retornar, já noite, à Nunciatura Apostólica, onde residiu durante sua estada portuguesa.
Ele se reuniu com o primeiro-ministro, no famoso Mosteiro dos Jerónimos, celebrou as Vésperas com bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados e consagradas, seminaristas e agentes pastorais.
Pela segunda vez como Papa, o Santo Padre visitou, no sábado, o local de peregrinação mariana, destino de milhões de peregrinos todos os anos. O Papa visitou o Santuário, nos dias 12 e 13 de maio de 2017, por ocasião do centenário das Aparições da Bem-Aventurada Virgem Maria na Cova da Iria. Na ocasião, o Papa rezou pelo fim das guerras que “dilaceram” o mundo. Em Fátima, a Bem-Aventurada Virgem Maria apareceu a três crianças portuguesas há pouco mais de 100 anos, naquela que era então uma pobre aldeia agrícola.
Como é tradição do Papa Francisco antes e depois das viagens apostólicas, o Santo Padre fez uma parada especial na Basílica Mariana de Roma, Santa Maria Maggiore, para mais uma vez confiar esta viagem à proteção da Santíssima Virgem.
No final da Jornada, no domingo, que marcou a segunda visita do Papa Francisco a Portugal desde o seu pontificado, tendo ele visitado 60 países desde o início do seu pontificado, uma vez que Portugal já estava incluído nesta contagem após a sua visita em maio de 2017 pelo centenário das aparições em Fátima
Entre 600 a 700 mil pessoas circularam por Lisboa
Entre 600 a 700 mil pessoas circularam hoje pela cidade de Lisboa, dispersando-se por vários locais, num dia que permitiu uma “gestão tranquila” da mobilidade, afirmou o vice-presidente da autarquia, Filipe Anacoreta Correia.
Hoje, segundo dia da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), “verificou-se uma presença na cidade que está em linha com aquilo que tínhamos antes do pico de ontem [terça-feira]”, contabilizando-se “de 600 a 700 mil pessoas na cidade”, explicou o autarca aos jornalistas, durante uma conferência de imprensa no Centro de Coordenação de Mobilidade de Lisboa.
Segundo Filipe Anacoreta Correia, “cerca de 25% da população é estrangeira”, o que é possível perceber pela utilização do serviço de roaming.
Se na terça-feira, as pessoas estiveram focadas “nuns momentos em Algés, noutros em Belém, noutros no Terreiro do Paço ou no Parque Eduardo VII”, hoje a sua presença “foi muito mais diversificada em toda a cidade” e também “muito mais tranquila”.
“Tem havido reporte de situações absolutamente pontuais, mas muito em linha com uma gestão perfeitamente tranquila e não temos nada de muito extraordinário a participar”, frisou.
Filipe Anacoreta Correia considerou que tem havido “uma capacidade muito grande de gerir todas as situações”.
O chefe do Estado português ofereceu ao líder da Igreja Católica uma medalha comemorativa da JMJ, composta por uma esfera armilar, tendo no centro a Catedral de Santa Maria Maior, de Lisboa, rodeada por 13 santos e beatos, os padroeiros da Jornada.
Antes de seguir para o vizinho Centro Cultural de Belém, o Papa abriu o Livro de Honra da Presidência da República e deixou a seguinte mensagem: “Peregrino da esperança em Portugal, rezo e faço votos para que este país de coração jovem continue a fazer-se ao largo rumo a horizontes de fraternidade; Lisboa, cidade do encontro, inspire modos de enfrentar em conjunto as grandes questões da Europa e do mundo.”
Fonte: DN.PT / EXPRESS.PT