Empreendedorismo Ético ou Selvagem & Responsabilidade Social
Por: Áurea Cabral
A pandemia de Covid-19 já passou, mas temos uma guerra – Russia-Ucrania – que afeta as relações de mercado global e não podemos deixar de destacar as mudanças de consumo intensificadas a partir de 2022.
O que é ideal num mundo em transição onde é imperativo mudar o modo de pensar e interiorizar a mente do empreendedor?
A iniciativa e a inovação estão a representar um empreendedorismo cujo modelo a ser constituido deverá ser pautado na responsabilidade social como realidade, e através da qual todos os atores da cadeia de valor, desde os produtores, fornecedores de tecnologias até o consumidor final, sejam considerados agentes de ação e mudança.
Um modelo do empreendedorismo, que desenvolva e implemente modelos em espiral de consumo consciente e considere o impacto no meio ambiente, que esteja focado em estabelecer relações humanas corretas, baseadas na cooperação, como um fator para uma nova sociedade em construção. O êxito empresarial e do desenvolvimento da sociedade estará implícito na validação de ações que beneficiem a todos, incluindo-se a distribuição de renda de forma equilibrada.
No cenário atual estamos a avançar no empreendedorismo digital e reconhecimento no mercado das tecnologias da informação, os negócios completamente online ganharam força e trazem à discussão a networking profissional e o empreendedorismo selvagem. Há uma nascente necessidade de converção de idéias, de forma ética e responsável, em produtos novos e melhorados para o mercado, e que respondam às necessidades de pessoas e empresas com idéias novas e bem-sucedidas.
Empreendedorismo selvagem, a OUSADIA.
É necessário reconhecer que existe uma tendência a alimentar um modelo de empreendedorismo, que incentiva, amiúde, o empoderamento das pessoas e o desafiar o status quo. Esse incentivo atinge uma faixa específica da população alvo que é basicamente composta por atores em desenvolvimento. Esse modelo destaca-se pelo inegável apelo entre jovens, muitos deles de baixa renda e nada ou pouco bancarizados, porém, que trazem em si um ardente desejo por independência e sucesso nos negócios na criação de sua própria empresa. O empreendedorismo selvagem, na justa medida, pode fazer diferença desde que se adotem comportamentos definidos de desenvolvimento consciente.
Criar a própria marca é um fator de presentificação no mercado do empreendedorismo, e quando o empreendedor consegue fazer uma boa administração para sua própria marca, ele está demostrando que pode fazer o mesmo por outras. É um espelho através do qual muitos desejam mirar-se, é a desejada janela para o sucesso. Devemos lembrar sempre que também é uma forma ilusória de sucesso para muitos e que acaba por provocar justamente o efeito reverso, pois ninguém deve ser colocado em apenas uma caixa, pode-se alcançar outras frentes de trabalho.
O mercado atual exige dos empreendedores muito conhecimento sobre marketing, especialmente sobre conteúdos virais e tendências das redes sociais. E atualmente também, as empresas buscam por esses conselhos. A Networking profissional é isso. É trabalhar a sua própria rede de contatos, trocando informações relevantes com uma base de colaboração, ou seja, é você manter contatos que se estabelecem para cooperação mútua.
Mas na verdade, a significação é que você deve estabelecer um objetivo claro para sua carreira, entender onde você está, aonde quer chegar e o que você precisa ser feito para que possa chegar lá, além de considerar com quem você pode trabalhar para alcançar seus objetivos.
Para alcançar um trabalho mais efetivo, constitua e construa o seu plano de ação, inclua nele as pessoas que você conhece e que já estão na sua rede, amplie a sua visão para perceber quem elas podem te apresentar e como possam contribuir para ampliar a sua rede. Faça muitos questionamentos, você precisa avaliar cada passo do seu plano, conhecer as facilidades e as dificuldades com as quais está lidando e terá que modoficar e adequar na sua busca por resultados. Tudo é tecnologia e ação, então pense no que você pode oferecer para essas pessoas em troca. Isso é ética e parceria. Num compromisso com a ética, com a responsabilidade e com as escolhas inclusivas, você sofrerá um processo de transformação positivada e não poderá mais pensar só em você, deverá se tornar um multiplicador de ações que combina experiências de aprendizagem, em concepção e tração de negócios, com encontros individuais e coletivos, e uma comunidade de profissionais, e endereço fiscal.
Na última década, o mercado desenvolveu uma nova forma de olhar o mundo dos negócios. Depois de analisar centenas de modelos de negócios, criaram milhares de estudos de caso e construiram uma especial caixa de ferramentas de pensamento de negócios. Um conceito pegou lentamente, a Engenharia de Negócios. Enquanto para muitos, a engenharia de negócios é algo mais técnico ligado a anexar a tecnologia aos processos de negócios. Para quem precisa investir de maneira inteligente e eficiente, a engenharia de negócios representa uma compreensão do mundo dos negócios que tem a sua origem na consideração dos daberes de várias disciplinas para que você possa analisar qualquer setor como investidor ou analista. Para que possa lançar um negócio digital/tecnológico, ou ajudá-lo a crescer como executivo/gerente, gerente de produto/executivo/gerente. Essa é a proposta do FourweekMBA, um olhar tecnológico sobre questões de mercado.
Empreendedor e Praticante de Negócios. É preciso de todas as formas estar atualizado. Estudar tendências, se preparar e se adequar às mudanças que se apresentam a todo momento. É preciso aprener a fazer escolhas.
Esse é o futuro que está a chegar no cenário global do empreendedorismo, uma clarificada conexão entre estratégia e execução. A preparação para uma nova realidade de mercado. Para quem quer começar um novo negócio, é importante se atentar às tendências e levar em consideração as projeções de mercado para o futuro. Afinal, estes são fatores que fazem diferença no sucesso do empreendedorismo no Brasil.
Não trazemos respostas, estamos a convidar quem aceite o desafio de ser construtor para juntos podermos edificar um cotidiano que pode fazer a diferença, com ética e ousadia e responsabilidade pessoal e social. Um modelo que seja constituído de elementos básicos e fundamentais como o diagnóstico, a identificação de oportunidade e a criação de uma nova realidade e na utilização da ética como ferramenta de gestão. Um jeito de pensar que foca nas lições mais importantes e vitais da valoração humana, criando possibilidades e aberto à dinâmica das mudanças ou o “open source mundial”.
Que se faça Luz!
Da autora: Áurea Cabral é Terapeuta Energética, especialista em Filosofia Humanística pela UEL/PR, Gestora do Conhecimento e defensora das corretas relações humanas e boa vontade entre as nações.