Consulado do Brasil acolhe celebração ao Julho das Pretas Diásporicas, à Rainha Tereza de Benguela e às mulheres pretas latino-americanas
No dia 7/7, em celebração ao Julho das Pretas Diásporicas, à Rainha Tereza de Benguela, às mulheres pretas latino-americanas e caribenhas, a @afroiduk realizou um evento na sede do consulado com o tema “Rainha Tereza de Benguela – E o Poder de Akiombár”.
Esse evento proporcionou uma oportunidade de celebrou a resistência das mulheres negras e indígenas, reconhecendo suas experiências e contribuições para a construção da sociedade. A figura histórica da Rainha Tereza de Benguela, conhecida por sua liderança e luta pela liberdade durante o período colonial no Brasil, será destacada como símbolo de força e empoderamento.
Nesse encontro, a @afroiduk buscou promover a valorização e o reconhecimento da importância das mulheres pretas diaspóricas, latino-americanas e caribenhas, ressaltando sua resiliência, sabedoria ancestral e protagonismo na história e cultura. Além disso, o evento proporcionou um espaço de diálogo, reflexão e celebração da diversidade, buscando fortalecer a luta por igualdade e justiça.
É fundamental que eventos como esse ocorram, permitindo que as vozes das mulheres negras e indígenas sejam ouvidas, e que suas trajetórias sejam compartilhadas e valorizadas. A celebração do Julho das Pretas Diásporicas e da figura histórica de Tereza de Benguela trazem à tona a importância da representatividade e do reconhecimento das contribuições das mulheres negras para a sociedade.
Teresa de Benguela representa uma importante figura histórica e símbolo de resistência e liderança. Ela foi uma líder quilombola no Brasil colonial, atuando no século XVIII no Quilombo do Quariterê, localizado no atual estado do Mato Grosso. Ela foi uma mulher negra que se destacou pela sua coragem, inteligência e habilidade de liderança. Ela liderou o quilombo após a morte de seu marido, mantendo uma organização social e política estável por mais de duas décadas. Sob sua liderança, o Quilombo do Quariterê se tornou um refúgio para pessoas escravizadas que fugiam da opressão colonial.
A resistência de Teresa de Benguela e seu povo foi uma resposta à escravidão e ao sistema colonial opressivo da época. Ela se tornou um símbolo de luta contra a injustiça e de busca pela liberdade. Sua história representa a força e a determinação das mulheres negras na luta pela sua própria emancipação e pela construção de uma sociedade mais justa.
Ao celebrar Teresa de Benguela, reconhecemos a importância de resgatar e valorizar a história e a contribuição das mulheres negras na formação do Brasil. Sua liderança e legado inspiram a resistência, a igualdade racial e a busca por uma sociedade mais inclusiva e igualitária.