Deus é amor (Mensagem de Natal)

Deus é amor, e não sou eu que estou afirmando esta verdade de forma absoluta. Esta máxima encontramos nas escrituras sagradas, na Bíblia encontramos em João 1 4:8 a afirmação: “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”.

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Nos atuais momentos no qual a humanidade vive, o sofrimento e todos os sentimentos que pesam no coração do ser humano tornam-se mais comuns no cotidiano, sendo a alegria plena, a busca pela felicidade verdadeira e o amor incondicional surgindo do sentimento fraterno, algo ainda muito raro nas vidas humanas. No dia 25 de dezembro, comemoramos o nascimento de Jesus Cristo que, segundo as religiões cristãs, nasceu para nos salvar do pecado, curar nossas doenças e salvar nossos espíritos.

Mas, de todos os caminhos que precisamos tracejar para nascermos para Deus, um dos mais importante é o caminho do amor de Deus, um amor incondicional que diariamente nos convida para vivermos uma vida melhor partindo do ambiente espiritual que existem em todos nós. Como forma de tentar explicar esse amor em todos os seus níveis de elevação, a editora Vozes publica no Brasil o livro “Sobre o Amor”, escrito por três autores especialistas em religiosidade e vida espiritual, Monja Coen, Pastor Henrique Vieira e Padre Júlio Lancellotti.

Em seus textos, a Monja Coen destaca na página 37 a sua preciosa mensagem: “Nunca deixe de amar. Na escada rolante, um olhar doce e a ternura de um gesto simples, através do toque singelo das mãos que se entrelaçam. O jovem casal sorri. Seus gestos e movimentos revelam o que todos nós reconhecemos como amor puro. Meu dia fica melhor, por testemunhar o movimento, a atitude, o olhar pleno de sentimento.

Cumprimento quem passa e sorrio para quem cruzo. Contagiada pelo bem querer.” A frase da Monja Coen, “Nunca deixe de amar”, é bastante forte e nos convida para uma resistência doce e leve dentro de um mundo pesado e até mesmo cruel no qual vivemos.

Avançando mais nas páginas do livro, o Pastor Henrique Vieira, na página 93 destaca esse sentimento da seguinte forma: “O amor é a decisão consciente de pautar a vida, acolhendo toda sua complexidade, pela ética do encontro, da alteridade, do importarse com as pessoas, da ação que promove um ambiente para que a vida possa ser experimentada em plenitude por todas as pessoas.”

Assim podemos compreendê-lo como um sentimento que podemos escolher amadurecer em nossas vidas, e sendo esse sentimento como uma via de nos importarmos mais com as outras pessoas. Aprofundando ainda mais esse entendimento, o Padre Júlio Lancellotti reitera na página 128: “Então o amor é essa força que faz fazer o melhor para o outro.

Esse ‘querer o melhor para o outro’, como eu disse, tem tanto uma dimensão pessoal como uma dimensão social. A dimensão social do amor é algo já explicitado em documentos recentes da Igreja (…). O grande problema é que concebemos o amor de maneira muito intimista, o que torna mais difícil entender como o amor pode se fazer presente em todas as circunstâncias da vida.”

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Portanto, as palavras dos livros sagrados e dos autores de nossos tempos indicam o caminho certo para a felicidade interior, coletiva e espiritual. E se o caminho é amor na dedicação, em se preocupar com o próximo e, de alguma forma, fazer algo de melhor para o sentido da alma, esse sentimento nos elevará para Deus, pois Deus é amor.

Por Fernando Rebouças

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