Variante lambda causa preocupações na América Latina
A variante Lambda do coronavírus, inicialmente conhecida como a variante andina, já está ativa em 30 países e está causando preocupação na América Latina.
Foi descoberta em agosto do ano passado no Peru, onde atualmente responde por 82% dos infectados. No Chile, é equivalente a 1 em cada 3 infecções.
Embora a OMS a tenha classificado como “de interesse”, um novo estudo realizado no Brasil sugere que ela poderia ser recategorizada como uma “variante de preocupação”.
Desta forma, está na mesma tipologia das variantes alfa, beta, delta e gama, que quando classificados como “preocupação” significam que eles têm maior capacidade de replicação e transmissão e em algumas situações podem ser mais agressivas.
Segundo especialistas, até agora não há dados suficientes para determinar se é mais perigoso e mortal do que as outras variantes existentes.
Enquanto isso, uma equipe de especialistas da Universidade Cayetano Heredia, em Lima, investigou a origem da variante e descobriu que ela se espalhou mais rapidamente do que outras, como a gama.
A lambda está atualmente em 30 países, sete dos quais estão na América Latina: Brasil, Colômbia, Equador, México, Argentina, Peru e Chile.
Também foi mencionado que se o número de pessoas infectadas na região continuar a aumentar, a América Latina poderá se tornar a área do mundo com mais variantes do vírus que já causou mais de um milhão de mortes.
Assim foi previsto que, devido ao terceiro pico de infecções, há uma probabilidade de que de julho a setembro surjam novas variantes que afetam a América Latina, pois nesta área o processo de vacinação é lento em comparação com outros países do mundo, estas novas variáveis podem ser mais contagiosas, mas não necessariamente mais mortais.
Além disso, para que a situação pandêmica melhore, é necessário que pelo menos 80% das populações estejam imunizadas e, embora não existam estudos suficientes, acredita-se que as vacinas existentes no momento servem contra a variante Lambda.
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