Classe LGBT+ é considerada terrorista na Rússia

Sob o comando de Vladimir Putin, que inevitavelmente se auto elegeu presidente da Rússia até 2030, o governo russo tomou uma medida controversa ao adicionar o que chamou de “movimento LGBT” a uma lista de organizações extremistas e terroristas, como reportado pela mídia estatal.

Essa decisão foi em conformidade com uma determinação da Suprema Corte da Rússia em novembro do ano anterior, que afirmava que ativistas LGBT+ deveriam ser classificados como extremistas, uma medida que causou preocupação entre representantes da comunidade, temendo prisões e processos judiciais.

A lista em questão é mantida pela agência Rosfinmonitoring, que tem autoridade para congelar as contas bancárias de mais de 14 mil pessoas e entidades designadas como extremistas e terroristas. Essas designações variam desde a Al Qaeda até empresas como a gigante de tecnologia dos EUA, Meta, e associados do falecido líder da oposição russa, Alexei Navalny.

De acordo com a agência de notícias estatal RIA, essa nova inclusão se refere ao “movimento social LGBT internacional e suas unidades estruturais”.

Essa mudança reflete uma direção sob o presidente Vladimir Putin para promover o que ele descreve como valores familiares, contrastando com o que considera ser atitudes decadentes do Ocidente. Nos últimos anos, a Rússia tem implementado restrições mais rígidas sobre expressões de orientação sexual e identidade de gênero.

Entre as medidas adotadas, foram aprovadas leis que proíbem a promoção de relações sexuais “não tradicionais” e proibiram mudanças legais ou médicas de gênero. Essas ações têm gerado debates acalorados dentro e fora da Rússia, levantando preocupações sobre direitos humanos e liberdade de expressão.

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