Profissionais de saúde podem dizer se as crianças recebem a vacina COVID, apesar das objeções de seus pais
O pessoal de saúde pode decidir se as crianças recebem uma vacina Covid contra a vontade de seus pais, de acordo com as diretrizes governamentais divulgadas na quarta-feira (15/09).
A decisão deixou alguns diretores temendo protestos nos portões da escola.
As diretrizes dizem que as vacinas para crianças de 12 a 15 anos serão administradas por equipes do Serviço de Imunização em Idade Escolar (SAIS) que já realizam vacinação contra influenza e papilomavírus humano (HPV) na Inglaterra. O papel das escolas será limitado a fornecer um site e distribuir informações e formulários de consentimento aos alunos e pais.
Nos casos em que os pais recusam o consentimento mas a criança quer ir adiante, as diretrizes dizem que as equipes de vacinação determinarão se a criança pode tomar uma decisão informada, conhecida como competência Gillick, e “farão todo o esforço para contatar um dos pais para verificar antes de prosseguir”.
“Se um dos pais se opõe a que seu filho seja vacinado, mas a criança quer ser vacinada e Gillick é considerado competente, o profissional de saúde tentará chegar a um acordo entre o pai e a criança. No entanto, os pais não podem anular a decisão de um filho de Gillick competente”, as diretrizes afirmam. Nesse cenário, a criança será vacinada.
Nos casos em que os pais recusam o consentimento e a criança não é considerada competente pela Gillick ou não quer ser vacinada, as diretrizes da agência de segurança sanitária do Reino Unido dizem que a vacina não será administrada.
De acordo com o NHS, a competência de Gillick é quando crianças menores de 16 anos “podem consentir com seu próprio tratamento se se acredita que tenham inteligência, competência e compreensão suficientes para apreciar plenamente o que seu tratamento envolve”.
Alguns diretores de escolas continuam preocupados que os pais que se opõem à vacinação tentem contatar diretamente a escola de seus filhos, mesmo que a escola não esteja envolvida na decisão.
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