Londres: entre 100 a melhor cidade da Europa para a geração Z.

Londres foi reconhecida como a principal cidade na Europa para os viajantes da Geração Z, destacando-se pela sua cena de entretenimento vibrante, diversidade culinária e eficiente sistema de transporte. A capital britânica não só lidera na Europa, mas conquista a segunda posição global entre as melhores cidades para a Geração Z, de acordo com a pesquisa da Omio. Essa atração é universal, tornando Londres uma escolha perfeita para viajantes de todas as idades e origens, proporcionando uma experiência de viagem incrível e enriquecedora. Mas, vamos as gerações para entendermos melhor.

Geração baby boomers

Começando com os antecessores, os chamados baby boomers são os nascidos após a explosão de natalidade que sucedeu a Segunda Guerra Mundial. Assim, são consideradas dessa geração as pessoas que nasceram em 1945 até a metade da década de 1960, tendo, atualmente, por volta de 58 a 78 anos.

Com características em comum, elas são disciplinadas, comprometidas, competitivas e contestadoras, muito disso devido, justamente, ao período histórico vivido. Quanto à tecnologia, há um ímpeto de aprender a lidar com os avanços, mas de forma muito mais gerencial, relativa ao uso de desktops, e sempre em tom de descoberta.

No que envolve o aprendizado, a palavra de ordem é linearidade. As pessoas focam o início, o meio e o fim, bem como programas mais tradicionais, direcionados ao treinamento.

Geração X

A geração X é caracterizada pela educação por meio da televisão, e fazem parte dela os nascidos após meados de 1960 até 1980, com idades, hoje, entre 43 e 57 anos.

Trata-se de um grupo que valoriza o equilíbrio, que não se precipita na tomada de decisão, que foi criado à frente da TV e que conseguiu ver o nascimento dos computadores. Assim, apesar de essas pessoas não serem consideradas nativas digitais, não têm grandes dificuldades, são dedicadas no uso e já passaram do desktop para as telas móveis, como notebooks.

No mercado de trabalho, por todo histórico passado — no Brasil, especialmente, com a Ditadura Militar —, essa geração dá valor ao diploma formal e estabilidade profissional.

Quanto à forma de aprendizado, mesmo que adaptada às tecnologias, preza o consumo de informação de uma forma híbrida (online e offline) e valoriza a aprendizagem colaborativa, com o compartilhamento de conteúdos e o envolvimento das pessoas por meio de comentários.

Geração Y

Entre 25 e 42 anos, esse grupo é composto pelos nascidos entre 1981 e 1995, tendo como característica principal o fato de serem inventivos e inovadores, sendo eles os chamados Millennials.

Esses, sim, já imersos em um ambiente com tecnologia e dispositivos móveis, por terem tido mais tempo de atenção dedicado exclusivamente ao estudo do que as gerações anteriores, tendem a ser mais desenvolvidos intelectualmente, somado ao fato de consumirem muita informação.

Esse público é informal, imediatista e valoriza a independência. Para a aprendizagem, opta pelo raciocínio linear, com percepções conectadas.

Geração Z

A geração dos nascidos em meados da década de 1990, ou seja, de 1995 até os anos de 2010, hoje, tem em torno de 13 a 27 anos, e nem é preciso mencionar que está imersa no mundo digital e nas telas, sendo capaz de olhar televisão, celular e computador ao mesmo tempo. Aliás (pasmem!), sequer conheceu um mundo sem internet.

Do ponto de vista pessoal, esse grupo de pessoas valoriza a consciência coletiva, já no profissional, não é limitado a espaços geográficos, aspira rápida ascensão e toma decisões de forma ágil.

Na hora de consumir aprendizado, relaciona-se com as redes sociais, prefere vídeos curtos, fotos e jogos interativos, que convergem em diferentes plataformas e promovem um raciocínio não linear e multifocal. Aliás, esse público é considerado autodidata e lógico.

Geração Alfa

Nascida após 2010, destaca-se pela espontaneidade e autonomia, e nenhuma outra geração tem maior afinidade tech do que essa, com interações fluídas e múltiplas.

Na educação, também possui raciocínio não linear, mas a palavra de ordem é multiplataforma: telas, vídeos, jogos, realidade virtual e aumentada, e tudo isso com uma personalização, de forma horizontalizada e dinâmica, muitas vezes on demand.

Apesar de tudo, o modelo mais adequado para acessar essa geração é a educação híbrida, com estratégias on-line e off-line, para que os aprendizados sejam colocados em prática no cotidiano.

Aliás, esse público precisa se atentar às atividades que considera cansativas, uma vez que apresenta, naturalmente, uma dificuldade de concentração.

Como cada geração aprende 

Segundo o site www.beieducacao.com.br a Fatec-SP publicou em seu site um estudo que traz conclusões sobre como cada geração aprende. Confira os resultados. 

Baby Boomers 

Os integrantes dessa geração possuem raciocínio linear – ou seja, focam na aprendizagem com início, meio e fim, como se fosse a leitura de um livro.  Por essa razão, preferem ler e seguir programas de ensino tradicionais. Outra característica apurada é que, como eles tiveram contato tardio com a internet, geralmente estabelecem uma relação de descoberta com as novas tecnologias. Por fim, dão grande importância ao treinamento, principalmente relacionado a tecnologias. 

Geração X 

Essas são pessoas que se adaptam rapidamente às tecnologias. Os integrantes da Geração X usam recursos tecnológicos, mas prezam o consumo de informação de forma híbrida – tanto online quanto offline. Ainda valorizam a flexibilidade e a aprendizagem colaborativa, com a partilha de conteúdos e o envolvimento de outras pessoas por meio de comentários. 

Geração Y ou Millennials 

Os Millennials estão acostumados com o grande fluxo de informações. Além disso, segundo o estudo da Fatec-SP, eles consomem informações com facilidade e rapidez. São pessoas que gostam de aprender informalmente e possuem raciocínio linear. Eles valorizam treinamentos e gostam de programas de capacitação. 

Como muitas pessoas dessa geração já cresceram jogando videogames, a utilização de games e estratégias gamificadas são formas de aprendizagem que dão certo com elas.  

Geração Z 

A Geração Z consome informação principalmente via smartphones. De acordo com a pesquisa da Fatec-SP, essas pessoas têm preferência por conteúdos em vídeo (curtos), fotos e jogos. 

Elas aprendem de diferentes e variadas maneiras, pois são multifocais e convergem em diferentes plataformas. Uma diferença dessa geração para as anteriores é que ela apresenta raciocínio não-linear. Quando querem uma informação, buscam o conteúdo por si mesmos na internet – e dão preferência a vídeos. 

O estudo da Fatec-SP indica como estratégias de educação para as pessoas dessa geração o Social Learning, por ser um método de aprendizado bastante informal, que deve atraí-los. Ele é baseado na troca de experiências e relacionamentos no ambiente de aprendizado ou trabalho. Outra indicação são as estratégias de realidade aumentada, realidade virtual, games e construção de conhecimento. 

Geração Alfa 

Essa é a geração que está ou estará na Educação Básica agora e nos próximos anos. São pessoas que consomem informação em diversos canais, como on demand, vídeos, realidade virtual e aumentada, jogos etc. Para esses jovens e crianças, a forma de aprendizado é mais horizontal.  

Uma curiosidade apontada pela Fatec-SP é que, apesar de ser a geração com mais acesso a novas tecnologias entre as citadas, as pessoas que estão nela gostam da educação híbrida, com estratégias online e offline, que coloquem em prática situações do cotidiano. Assim como a Geração Z, o raciocínio dos Alfas é não-linear. Outra característica é que são pessoas que prezam o ensino personalizado, feito sob medida.  

Ponto importante para quem for traçar estratégias de aprendizado para essa geração: eles consideram cansativas as atividades de aprendizado mais tradicionais – como leitura de textos – e têm dificuldade de concentração. 

Fonte: https://edifyeducation.com.br / https://beieducacao.com.br/

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