Vacinação não exige documento cívico
Por Manuel Gomes*
O Cônsul do Brasil Tarcísio Costa reuniu online com alguns jornalistas da Comunidade de Língua Portuguesa no Reino Unido no sentido de alertar a Comunidade Brasileira para a importância da vacinação.
O diplomata alertou para a necessidade de combater o negacionismo e reforçou a informação de que o “acto de vacinação não exige a prova de documentação referente ao estatuto de residente”.

No convite que estendeu aos jornalistas, o Cônsul do Brasil em Londres destacou a necessidade de a imprensa comunitária assumir a responsabilidade de informar a comunidade da ausência de comunicação entre o sistema de vacinação (NHS) e o Home Office.
Assim, mesmo que o cidadão se encontre em situação documental irregular “deve procurar a inscrição no GP e apelar para a vacinação” dando a garantia que o sistema de vacinação não obriga a apresentação de documentos de residência.
A informação entretanto colhida junto do NHS confirma as palavras do diplomata pelo que, qualquer cidadão que se encontre em situação irregular, pode e deve apelar para a vacinação sem ponderar o cruzamento de informação, facto que não acontece ao abrigo da Legislação que gere e potência a vacinação.
Se está em situação irregular, informe-se sobre como aceder à vacinação. Se não fala Inglês, o NHS tem serviço de tradução para auxiliar.
Na ausência de vacinação e em caso de contágio, o recurso será sempre o NHS.
Nenhuma pessoa contagiada pelo corona pode escapar ao NHS. Qualquer pessoa vacinada tem as garantias de não vir a precisar de recorrer ao NHS em estado debilitado.
Salve a sua vida, salve a vida de outros.
Vacina já.
* Manuel Gomes é jornalista e escritor português a viver em Londres.
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