“Não há risco de deportação ao se vacinar”, garante governo britânico

Imagem: Unsplash

Autoridades britânicas apelam para que todos se registrem no GP mais perto de casa para que tenham acesso à vacina, mesmo os que estejam em situação irregular no Reino Unido. Não há risco de deportação ao se registrar ou vacinar-se, garante o governo.

No começo da pandemia em março, o governo britânico anunciou que qualquer pessoa que buscasse um teste ou tratamento para coronavírus não teria seu status de imigração verificado. O mesmo princípio também se aplicará à vacinação.

O governo conservador promete que trabalhará com organizações externas para contatar aqueles que ainda não estão registrados com um GP.

À BBC, Steve Valdez-Symonds, da Amnesty UK do Reino Unido, disse que muitos imigrantes sem documentos estão “com muito medo” de ter acesso à saúde, acrescentando que “tem sido a mensagem, muito clara, do governo de que o acesso à saúde é algo que leva à divulgação de informações sobre eles às autoridades de imigração”.

Mas os funcionários do NHS não reportarão pessoas indocumentadas, prometem dessa vez. E também tentarão atender no idioma original do imigrante, caso ele não fale inglês. É preciso comunicar da necessidade de tradutor com antecedência e verificar a disponibilidade na data marcada para a vacinação.

Os últimos dados oficiais de pessoas indocumentadas no Reino Unido são de 2005 e indicam a existência na época de 430 mil pessoas em situação de ilegalidade. Dados mais atuais e não oficiais consideram algo em torno de 1,3 milhões de indivíduos nessa situação.

Importante: Não se trata de uma anistia. O fato de tomar a vacina não significará que a situação migratória esteja regularizada.

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